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22/04/2019  ORGANIZAÇÕES EMPRESARIAIS DEBATEM SOBRE O BLOCO X (obrigatoriedade a partir de junho para micro e pequenas empresas)


Na quinta-feira da semana passada (18/04), organizações empresariais catarinenses se reuniram na sede do Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRCSC), em Florianópolis, com o objetivo de discutir sobre medida instituída pela Comissão Técnica Permanente (Cotepe) do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), vinculado ao Ministério da Economia.
Com base no Bloco "X" do Ato Cotepe/ICMS nº 10, de 20 de março de 2017, a partir do próximo dia 1º de junho, será obrigatória a geração e transmissão automática de informações e arquivos para a Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina (SEF). Nesse sentido, as entidades debateram uma série de reivindicações e, agora, irão apresentá-las, em audiência, ao governador Carlos Moisés.
O presidente do CRCSC, Marcello Seemann, almeja a modernização do sistema, uma vez que Santa Catarina é o único Estado utilizando o modelo antigo de emissão de cupom fiscal, enquanto o restante do País já adotou a Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica (NFC-e). "A NFC-e foi criada em 2013, pela Receita Federal, para padronizar a emissão de cupom fiscal em todo o Brasil. No entanto, continuamos com o sistema anterior, que, mais oneroso e complicado para o pequeno, médio e grande empresário. Precisamos nos atualizar e desburocratizar o mais breve possível", defende.
Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio-SC), Bruno Breithaupt, o tal Bloco "X" suscita muitas dúvidas e até insegurança jurídica, principalmente quanto às informações relativas aos estoques de mercadorias dos agentes produtivos. "Mais de 95% das empresas catarinenses são micro e pequenas, sem condições financeiras de arcar com os custos das mudanças exigidas. Por essas e outras razões, essa obrigatoriedade precisa ser discutida entre o Governo e o empresariado catarinense", pondera.
"A Fazenda quer o controle do estoque de entrada e saída, mas na prática os estabelecimentos não têm essas informações detalhadas", complementa o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Santa Catarina (Abrasel-SC), Rafael DabDab.
Sobre o Bloco "X"
Trata-se de um requisito da Comissão Técnica Permanente (Cotepe) do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), vinculado ao Ministério da Economia. O Ato Cotepe 10, de 20 de março de 2017, define regras para operacionalização do Programa Aplicativo Fiscal - Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF), que estabelece a obrigatoriedade de geração e transmissão automática de informações e arquivos para a secretaria de Fazenda da respectiva Unidade Federativa do contribuinte.

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