A economia do Estado teve crescimento real acumulado de 2,95% no período de 12 meses até março deste ano, segundo o Índice de Atividade Econômica de Santa Catarina estimado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS). O resultado revela desaceleração econômica porque no final do último trimestre do ano passado esse índice que considera resultados acumulados em ciclos de 12 meses estava em 3,6% e, no terceiro trimestre de 2018 registrou 4,2%.

Apesar dessa retração, SC se mantém entre os Estados que estão com maior crescimento no país. O PIB do primeiro trimestre divulgado quinta-feira mostrou que o Brasil cresceu 0,9% naquele período frente aos mesmos meses do ano passado, um pouco menos do 1,1% do ano anterior.

O índice de atividade apurado pelo Estado considerou a queda de 5,5% da agropecuária, crescimento de 3,4% da indústria e de 3,6% dos serviços. A retração foi grande no agronegócio devido à queda da produção agrícola em função de problemas climáticos e redução de área e, no caso de pecuária, queda no número de abates este ano.

As projeções do PIB estão variando muito em função da piora do quadro nacional com o atraso das reformas e outros problemas. Segundo a SDS, as atividades que mais estão sofrendo agora são a agropecuária, a indústria de alimentos e os serviços prestados as empresas.

Os demais setores da indústria, comércio e serviços estão crescendo. O que gerou dificuldades para a retomada econômica nos primeiros meses deste ano foi a demora das reformas, problemas da Vale, crise da Argentina e guerra comercial entre EUA e China.